terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Ao teu jeito

Como queiras. Sempre foi assim e provavelmente sempre assim será. Habituei-me a isso. A que tudo fosse ao teu jeito... da forma que tu queres. Não espero que mudes, que alteres o que és enquanto pessoa. És assim e eu aceito-te tal como és. Em troca, não te peço mais que isso mesmo: que me aceites como sou, quem eu sou. Com defeitos, com virtudes. Só assim, respeitando-nos mutuamente, poderemos ir mais longe. Isto, se quiseres ir mais longe. Tenho as minhas dúvidas.

Só tu sabes se me queres deixar ir...

 

(Florence and the Machine - Never let me go)

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Na hora de voltar

O que é bom, ou menos mau, vá, acaba depressa. Quatro dias sem aulas, sem trabalho, sem obrigações, sem horários a cumprir. Um regresso a casa, às origens. Rever amigos, família. Não deu para muito mais que isso. Um café na esplanada aqui, uma conversa de gente adulta, cheia de preocupações, ali. Noitada a ver a entrega dos óscares. E foi isso.
Hoje, eram oito e pouco da noite e lá me fiz à estrada... Aquele trajecto que já fiz vezes sem conta. Noite cerrada, sem ver uma viva alma em uma hora e meia de viagem. A única companhia foi a de Lana Del Rey. Ouvi o álbum de fio a pavio e ainda tive tempo de pôr em modo repeat duas ou três músicas. Entre elas, Born to Die, claro está. 

domingo, 26 de fevereiro de 2012

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Sensação de Déjà Vu



Até nem presto muita atenção a reality ou talent shows. Mas A Voz de Portugal, da RTP, tem-me colado à televisão aos sábados à noite. A ideia de os jurados/mentores se encontrarem de costas para os candidatos, numa primeira fase de casting, em que apenas os dotes vocais são tidos em conta para que os participantes possam prosseguir no programa, fez-me esquecer as injustiças e os critérios usados pelos sábios júris do semelhante programa da Sic. Sem ofensas, sem humilhar ninguém, sem deixar de lado uma boa voz só porque não tem um "look bacano", A Voz de Portugal reuniu dezenas de grandes vozes portuguesas. Umas totalmente desconhecidas, outras nem tanto. 

Num dos primeiros episódios do programa surge, no ecrã da televisão cá de casa, uma cara nada desconhecida, mas, de algum modo, esquecida ou perdida no tempo. Portador de uma grande voz, já tinha participado, julgo que em 2002 ou 2003, na primeira edição do Ídolos, do qual teria saído com o segundo lugar do pódio. Ricardo Oliveira, da cidade dos fenómenos, voltou a arriscar a sorte no programa do canal de serviço público português. Com um percurso igualmente intocável n'A Voz de Portugal, alcançou hoje a final do programa... mas teve sorte igual. O segundo lugar parece lhe estar destinado... 

Quem não pareceu esconder o seu favoritismo pelo rapaz foi a apresentadora do programa, que ao anunciar o vencedor fez cara feia. Parece-me a mim que a Catarina Furtado deixou o seu sentido de imparcialidade em casa, antes de sair para os estúdios da Valentim de Carvalho, para o último directo.

Tenho pena que ainda não tenha sido desta que o Ricardo tenha ganho um programa deste género. Só espero que alguém tenha a decência de lhe produzir um álbum à sua medida. Não entendo como Rosinhas, Toys, Ágatas e Tonys Carreiras continuam a reinar no panorama musical nacional, enquanto os Ricardos do nosso país continuam a só ter estes 15 minutos de fama... Vamos lá entender isto. 


(Uma das grandes actuações do Ricardo Oliveira, n'A Voz de Portugal)

The first one

É hoje... 
Depois de tanto hesitar, decidi abrir este espaço. Um espaço para desabafos, para críticas, para meros comentários. Para o que me apetecer. Um espaço meu, mas aberto a quem quiser entrar. 
Pelo meio da minha desinspiração habitual, dos estudos e do trabalho, procurarei relatar, criticar, expor, narrar ou descrever aquilo que me rodeia e aquilo que me move. Uma miscelânea de sentimentos, de emoções, de vivências, de acontecimentos.